10.06.2015

Um filho, no dia do Pai...


 
Filho...
Se tu tivesses um filho?
Se tu fosses sentimental, agarrado ás raizes, aos principios que te ensinaram?
Sim, se tu tivesses tudo isso e os perdesses???
Se perdesses todos os rumos, todas as rotas, todos os interesses primarios duma regra, duma vida???

Eis que de repente.. os encontras.
Eis que de repente e por obra do acaso, tudo se torna colorido e belo, perfumado.
A vida renasce.

Oh, de novo, nãooooo.
Perdeste tudo de novo...
Tinhas tudo nas suas mão e perdeste, tiraram-te de novo o filho, a saúde e quase a vida.
Os principios esses?? Não, esses nunca...
Voltaste ao vazio.. mas os principios não, esses, nunca irão.

Se soubessem, as pessoas, algumas pessoas, muitas pessoas... o mal que propagam, ao fazer mal ...

De novo o filho reaparece e tu, ja ´não acreditas, pra ti, já nada te move como antes, o teu esforço, será para que tudo nao fique pior, desinteressadamente, esperando o momento em que acabe de novo.
Em que venha de novo a perda...

E ela vem, sem anunciar data nem hora... simplesmente acontece.
E tu perdes de novo, os restos que te sobraram, por via da tua resistencia em nao abandonar, quem te abandonou a ti, aos teus...

Mas mesmo perdendo... amarás.
Porque és PAI.

                                                                                       
                                                                                                                         Espirito Santo

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